Enterro da Gata ’17 | Entrevista a Virgul

Enterro da Gata '17 | Entrevista a Virgul

Como é que correu o concerto?

Correu muito bem! Apesar de ter apenas três singles, no sentido em que se acaba por tocar cerca de 10, 12 músicas.  É sempre difícil criar empatia quando as pessoas não conhecem as músicas assim à primeira vez. Aquela fase dos Da Weasel é boa para o pessoal recordar e para eu tentar criar empatia com o público. A verdade é que tenho conseguido  e os concertos têm corrido bem. Hoje não foi exceção. Eu gosto de estar próximo do público e gostava ainda de ter estado mais próximo. A partir do tema “I Need This Girl” as coisas subiram e correu super bem.

 

E como é voltar aqui agora com uma carreira a solo?

É ótimo! Estou muito feliz por estar de volta à música! Houve uma altura em que pensei que já tinha dado tudo e que, se calhar, deveria seguir outro caminho. Mas é fixe, é muito bom ver que o trabalho está a ser reconhecido, que o regresso fez sentido e tenho sido super acarinhado.

 

As suas músicas estão a ser um grande hit em Portugal.  Enquanto artista, como é receber um tão bom feedback?

Acima de tudo, é o reconhecimento. E é muito bom recebê-lo quando há tanto empenho. Quando há uma equipa enorme que trabalha comigo, pessoas que nem se vêm como o backoffice, produtores, o meu manager, a editora que tem feito um trabalho incrível…  No final, tudo acaba por se refletir ao vivo. Quando as pessoas reconhecem as músicas, quando, por exemplo, as músicas estão em novelas as coisas acabam por correr da melhor forma.

 

E projetos para o futuro?

Acima de tudo, é tocar muito e continuar a fazê-lo. Tenho uma agenda muito boa…. Lá para setembro vou ao Rock in Rio com o Carlão e com os HMB. É uma coisa que anseio muito, voltar a pisar o palco com o Carlão. O Carlão e o Héber dos HMB ajudaram-me muito no meu primeiro single, o “I Need This Girl”. Por isso mesmo, estar com eles e partilhar o palco com eles vai ser um momento especial. São pessoas que adiro imenso! Mas mais que tudo, o grande projeto é tocar e melhorar! Houve um processo enorme para chegar a este espetáculo. Tive em Itália com uma muito boa equipa italiana a montar o espetáculo todo. Agora, começam-se a colher os frutos e as coisas têm sido muito fixes.

 

Por último, tem algum conselho para os estudantes da Universidade do Minho?

Acho que todos nós passamos por esta fase. E é perfeitamente normal! Espero que, principalmente nesta altura, o pessoal se divirta muito. Acho é das melhores fases da nossa vida. Olhando para trás, é uma altura em que não há grandes preocupações: temos de estudar, tirar notas e ir pensando no futuro. Que se divirtam imenso! 

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