As ruas do centro histórico de Guimarães encheram-se mais uma vez para receber a academia minhota, desta feita para a edição 2016 da Latada.
Aproveitando o facto de ser feriado, foi grande a adesão das gentes de Guimarães para ver aqueles que são os novos estudantes da universidade do Minho, carregados de latas, desfilando pelas ruas da cidade berço e espalhando, entre a multidão um sentimento generalizado de boa disposição e ambiente festivo.
Para Paulo Vaz, estudante do primeiro ano de Direito, a latada é algo que devia acontecer mais vezes ao longo do ano, pois fortalece o espírito de união, integração e entreajuda entre os caloiros. Paulo afirma que a praxe é “algo que nos aproxima bastante uns dos outros.” Relativamente ao facto de este ser o seu primeiro ano no ensino superior, o caloiro afirma estar a viver experiências únicas, aconselhando todos os estudantes e irem à praxe, em momentos que ficarão na memória.
Já para Pedro Belo, estudante do terceiro do curso de Educação Básica, esta Latada foi interessante pelo facto de que aquilo que os caloiros sabem sobre a praxe não ser exatamente aquilo que ela representa, pois empenharam-se ao máximo a todos os níveis. Como estudante finalista da mui nobre academia, Pedro Belo espera que os caloiros aproveitem este primeiro ano, pois este é sem dúvida o melhor ano das suas vidas.
No que toca aos aspetos organizacionais, Sofia Alcaide, diretora do Departamento Pedagógico, afirma que o facto de a latada se ter realizado num feriado proporcionou um ambiente muito mais festivo, dando a oportunidade aos familiares dos estudantes de poderem ver um momento marcante do seu percurso académico. A nível de medidas de segurança, pelo facto de se ter realizado num feriado, obrigou a uma logística maior, pois não havendo aulas todos os cursos puderam deslocar-se para Guimarães pela manhã, fazendo assim que chegassem a horas e que tudo corresse como o esperado.
Acabada a latada, os estudantes seguiram para a primeira noite de concertos, com destaque para as atuações de Santamaria e Kalhambeke.
